Omega Fittipaldi

A General Motors lança na próxima semana o novo Chevrolet Omega Fittipaldi, sua última novidade em 2010, e o carro foi apresentado nesta segunda-feira (13), em Indaiatuba (SP). Importado da Austrália, ele carrega o nome do piloto brasileiro com o intuito de dar um ar “esportivo” ao sedã topo de linha da marca. Mas a verdade é que o foco do modelo de preço sugerido em R$ 128,6 mil são os executivos, que nem querem saber de se sentar ao volante. Como diz o diretor geral de relações púbicas e governamentais da GM do Brasil, Marcos Munhoz, a parte de trás do carro tem espaço para “ler jornal de pernas cruzadas”.

Porém, o grande destaque do sedã é o motor em alumínio 3.6 V6, de 292 cavalos de potência -contra os 254 cv do Omega CD- e 36,72 kgfm de torque, com injeção direta de combustível. Combinado a um câmbio automático de seis velocidades, com opção de trocas manuais, o propulsor garante ao modelo de tração traseira a aceleração de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos. A velocidade é limitada eletronicamente a até 235 km/h.


Se preferir o banco de trás...

Todo o acabamento interno foi pensado no ocupante do banco de trás. A GM resolveu inovar e arriscou em utilizar internamente couro bege claro, o que deu certo, já que ampliou a sensação de espaço interno do carro, que já é grande. Só pecou nos detalhes em preto nas portas, bem abaixo dos vidros. A textura simples fez com que a harmonia interna se perdesse um pouco. Seria melhor, se a fabricante tivesse optado pelo detalhe em madeira que é utilizado no painel do carro.
No console central, há um painel touch screen em que é possível conectar smartphones, iPod e pendrives para ouvir músicas e fazer ligações telefônicas via Bluetooth, além das funções ligadas propriamente ao carro, como o sistema de assistência de manobras com câmera e sensores quando é engatada a ré. Mas a interatividade para por aí. O Omega não traz DVD nem na frente e nem nos encostos de cabeça dos bancos dianteiros. Apesar de os concorrentes também não oferecerem este tipo de "agrado".






Resta, então, ler jornal. Realmente, o espaço para as pernas nos bancos de trás é grande e o assento é bem confortável. Porém, os bancos são bem baixos em relação ao resto do carro. Como os vidros também são menores, tem-se a sensação de "encolher" um pouco. Além disso, na parte traseira, a suspensão não absorve tão bem os desníveis.
Malibu ganha em design
Apesar de gosto ser algo relativo, o que decepciona no Omega é o novo design. O modelo teve o para-choque e grade frontal redesenhados, que permitiram um formato diferente para o farol de neblina, mas o conjunto não tem o glamour esperado para esse patamar de preço. A parte traseira, pouco expressiva, só não é mais quadrada porque ganhou um spoiler. Elegantes ficaram apenas as laterais, com linhas bem harmônicas e mais esportivas, muito bem acabadas pelas rodas de liga leve de 17 polegadas.


A fabricante testará o mercado brasileiro, primeiramente, com um lote inicial de 600 unidades. Ao considerar que para se andar com um carro desses pelas grandes capitais é preciso de blindagem, que, de acordo com a GM, custa entre R$ 40 mil e R$ 50 mil, a conta final  fica + salgada.
Para aqueles que preferem um sedã para passear e dispensam o motorista, quem ganha a concorrência dentro da linha da própria Chevrolet é o Malibu. Apesar do motor menos potente, é mais elegante e mais em conta (R$ 89,9 mil).


Fonte: www.g1.com.br/autoesporte

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